Crônicas Olímpicas

Esporte, Literatura e Paixão

UM PROJETO COLABORATIVO PARA RESGATAR UM GÊNERO LITERÁRIO GENUINAMENTE BRASILEIRO.

O site Crônicas Olímpicas, junto com seu irmão Crônicas da Copa, faz parte da maior iniciativa de valorização da crônica esportiva do Brasil, quiçá do mundo, considerando que este gênero é tão nosso. Trata-se de um projeto cultural sem fins lucrativos. Saiba mais aqui
Seja bem-vindo(a), delicie-se com as crônicas e compartilhe esta iniciativa.

Jogos Olímpicos de Verão - Paris 2024

Afinal, quem é seu João?

Seu João sempre foi muito querido no bairro. Era amado pelas crianças. Aconselhava os adolescentes recém entrados na puberdade sobre o certo e aquele errado (?!) que todos queriam fazer. Intermediava a solução das crises entre jovens casais de namorados, casados ou não. Seu João

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PARABÉNS PARA O PARABRASIL PARALÍMPICO

Parece que o que dá certo para nós é um Brasil paralelo. Se conseguimos ficar no quinto lugar entre as grandes potências mundiais nos Jogos Paralímpicos, temos potencial para outras modalidades. Seria o Paraíso. Digamos que haja também jogos como: Parasita: ganharíamos, na certa, pois

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Alguém me explica

Durante dois anos, minha filha frequentou uma escola secundária pública em Lisboa, e ao final do último período conquistou uma média final mais do que suficiente para entrar na faculdade que escolheu. Um orgulho, uma imodéstia de elevar o queixo de um pai que bate

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SORRISO OLÍMPICO

Zapeando pela TV, tive a felicidade de assistir algumas finais da Paralímpiada Paris 24. Apesar de ser de opinião de que o mais importante é participar, não pude deixar de observar algo exclusivamente dos vencedores: o brilho do olhar! Se alguém ainda não reparou, por

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OH, CAROL

(Com aproveitamento da canção de Howard Greenfield & Neil Sedaka) Oh, Carol, você ganha tudo, A “Morning Glory” não foi cruel, contudo: Seus braços são fortes demais O que vi não esquecerei jamais Na piscina você sempre brilhou Tanto que lutou Nunca desistiu, sempre batalhou

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Aurélio e Professor Pasquale, na alma e coração

A gente não usa mais dicionários e aqueles de papel devem sobrar empoeirados pelas poucas livrarias físicas que ainda existem. Tudo bem, nossos pávidos alunos escolares ainda carregam o Mini Aurélio em suas mochilas, mas parece que não temos mais aquela curiosidade em entender o

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SIGA OS CEGOS

Lá na Bíblia, no Evangelho de São Lucas (6, 39-42) há a parábola que questiona sobre um cego guiar outro cego, pois ambos cairão no buraco; e também indaga a respeito do “cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave

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INCONVENIENTES NOTAS PARALÍMPICAS

Os deuses do Olimpo, lá de longe, consideram as próprias Olimpíadas como paralímpicas: para eles, todos humanos são deficientes. * Criaturas do folclore brasileiro reivindicam direito de participarem de jogos paralímpicos: Saci Pererê assinou um manifesto, com apoio do Curupira e da Mula sem Cabeça.

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Atletas Paralímpicos põe o Brasil em outro patamar.

Dia desses, pedi um Uber para levar minha mãe, que é cadeirante, ao médico. Dois chamados foram cancelados, assim que os motoristas viram a necessidade específica da minha mãe. Escondi minha mãe atrás de uma árvore, assim o motorista não teria como fugir. Bem, essa

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Engatinhando

Engatinhando Domingo passado eu fui à feira. Sempre tive uma birra de feira, pois morei em frente a uma cujos feirantes me acordavam de madrugada com a montagem das barracas. Mas isso foi há muito tempo e agora, para seguir uma dieta de verduras e

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DUVIDA?

Um vai disputar o ouro na natação. Quem ouve, logo duvida. Já o outro prefere correr os 100 metros rasos. Quase ninguém acredita. Ela disse que nasceu para jogar vôlei sentado. Como assim? – pensam os incrédulos. No badminton, dizem, a moça é um arraso.

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Como é que isso tudo começou?

Os jogos olímpicos e seus recordes me deixam estupefato, já os paraolímpicos (1), vexado. Confesso que a vergonha passa à medida em que penso como a humanidade, entre tantas aberrações, tem seus momentos de esplendor. A pessoa que tem alguma deficiência e se torna atleta

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NEM STEVEN SPIELBERG IMAGINARIA

Aquele começo do filme “Tubarão” (Jaws), de Steven Spielberg, com aquela trilha sonora de John Williams, vem-me à mente no momento em que li a seguinte informação: participa destas Paralimpíadas 2024 a nadadora dos Estados Unidos que teve a perna esquerda amputada por um tubarão.

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PARALIMPÍADA CIDADÃ!

O lema do Barão Pierre é mais do nunca evocado. “O Importante É Competir” é um verdadeiro libelo na necessária busca da paz e fraternidade entre os povos. Como sempre, faço dele o meu mantra! No exato momento em que escrevo alguém padece em algum

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SOMOS TODOS DEFICIENTES

Os jogos paralímpicos são destinados aos atletas que possuem algum tipo de deficiência. Não sendo propriamente atletas, creio que todas as pessoas possuem algum tipo de deficiência, além da física, motora, mental. Somos deficientes em vários níveis, incluindo a espiritual, a intelectual, a social, a

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Portas da Esperança

Antigamente, os estúdios do canal de televisão ficavam pelas redondezas. Eram tempos diferentes nos quais as crianças corriam soltas pelas ruas, os jovens se entreolhavam pela praça e os adultos compravam no mercadinho do bairro. Eu passava sorrateiramente na porta da emissora, torcendo para encontrar

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Mal humor de um sábado à noite

Vocês conhecem o Ricardinho Alves? Carol Santiago? Daniel Dias? Terezinha Guilhermina? Gabriel Araújo? Mariana D’Andrea? Vocês, caros leitores, conhecem algum dos 280 brasileiros que compõem a delegação que nos representará nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024? Pois não, mas deveriam. Todos os brasileiros acima são medalhistas

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Um abraço

Peço desculpas pela crônica tardia. O trágico, o absurdo e a tristeza, sucessivos e concentrados, me atingiram particularmente de tal jeito que perdi o paladar por escrever. Não digo que vai passar tão logo porque até o tempo paralisou, mas as teclas sempre me salvam.

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Valentia!

Para quem pode mais do que você. Para quem exerce melhor do que você. Para quem tem mais foco do que você. Para quem pode te ensinar mais do que você aprendeu. Para quem tem muitas mais dificuldades do que você. Para quem pode ser

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Au revoir

Sentirei falta de narradores chatos transmitindo ping-pong como final de Copa. Sentirei falta de acordar cedo para assistir a uma prova de tiro com arco e descobrir que perdi a final porque ela já havia acabado há duas horas. Sentirei falta de tentar entender as

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BALANÇO DOS JOGOS

Terminada a festa olímpica, hora de fazer um pequeno balanço, especialmente da participação brasileira. É hora de assumirmos nossa condição de torcedor/técnico e lançar pitacos – pitacos, não dardos, ou martelos ou discos! E se lançar, olhe primeiro! Lançar pitacos é o que nos cabe

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O SHOW SÓ TERMINA QUANDO ACABA.

Vendo a cerimônia de encerramento da Olimpíada de Paris pensei nessa frase meio banal e obvia, mas que cai como uma luva nesse show de jogos que acabaram de terminar. Foi um show de cabo a rabo, show das mulheres do Brasil que abocanharam quase

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PARIS C’ EST FINI

Segurando a onda, com Larry David e Medina. * Rebeca, a mulher inesquecível, de Hitchcock, com Rebeca Andrade. * Melhor impossível, com Jack Nicholson e Bia Barbosa. * Dupla dinâmica, com Batman, Robin; Duda e Ana Patrícia. * Quase lá, com Robert Pearson e Seleção

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À bientôt, Paris-2024!

2016 foi fantástico; 2020 (21), pandêmico. Paris-2024, uma verdadeira revolução. Os últimos dias passaram rápido e de forma intensa. No meio da Marselhesa, só podíamos esperar uns Jogos Olímpicos diferentes. Aliás, Diversos, representando da melhor forma a Liberté, Égalité e Fraternité. Desde a cerimônia de

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Paris Esportiva

A cidade da luz é agora palco olímpico, e já começou a mostrar ser diferente desde o modo como encarou sua abertura olímpica, com Marias Antoniettas decapitadas, Fantasmas da Ópera em barcos e a abertura sendo fora de quadras e paredes e sendo palco nas

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FESTA EM PARIS

Os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo são os dois maiores eventos esportivos a nível global. Entre os dois, prefiro as Olímpiadas, apesar de minha paixão pelo futebol. Ocorre que em termos de futebol, mudei meus conceitos. Sempre achei, desde os tempos em que

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Glória aos Triunfantes

Sou apaixonada por esporte, é incontestável. Desde o dia 26 de julho, tenho acordado às 3h da manhã, para acompanhar quaisquer que fossem as modalidades. Torci, pulei, gritei, chorei e me emociononei ao ouvir o resplandescente Hino Nacional Brasileiro. Mão direita no peito e letra

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Tu vens, eu já escuto os teus sinais

Desde os quatro a dois contra a Espanha na semifinal do futebol feminino, as mensagens não paravam de subir na tela do meu celular: “Venha, a mesa de vocês já está reservada”; “Ninguém vai trocar de lugar durante o jogo, pode vir”; “Pensa! Todos vão

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Vencer ou vencer

A partida entre Brasil e Estados Unidos já começou e ainda não liguei a TV. Será nossa terceira final de olimpíada contra os Estados Unidos e nossa última chance de uma medalha de ouro. Se vencermos, vamos ficar entre os quinze primeiros no quadro. E

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O baile ou o calção de Ana Patrícia e Duda

Entardecer de sexta-feira. Termino o último compromisso. Ponho o vinho branco no gelo e ligo a TV. Meu coração aos saltos. Primeiro set, que alívio. O segundo aperta o meu peito de um jeito que acho que desta vez não escapo. Tie-break. Respiro. E elas

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PIREI NAS OLIMPÍADAS

– Desenha-me um camelo? Imaginem qual foi a minha surpresa quando essa vozinha estranha me acordou de meu cochilo. – Desenha-me um camelo? Esfreguei bem os olhos. Olhei ao meu redor. E vi aquele homenzinho que me observava seriamente. Então caiu a ficha. Era o

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O SOTAQUE OLÍMPICO

Sou carioca, filho de mineiros. Vivo no Rio de Janeiro desde que nasci e só troquei a beira-mar pela serra, há 4 anos. Mas tem um sotaque gostoso e que eu reconheço nas primeiras palavras, que me recorda a infância, a adolescência e uma boa

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UM DIA DE FORTES EMOÇÕES

Foi desolador e difícil de aceitar a derrota do vôlei feminino. Destas coisas que custa acreditar. Dou de ombros e confesso: inexplicável. Mas sabemos que “nada é inexplicável”, tudo acontece dentro de padrões, que podem se desdobrar quase ao infinito. Perdemos! Ponto. Hoje não jogamos

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NOVOS HAIKAIS DE PARIS

Salto em distância: o velhinho exagerou atingiu a infância. * Difícil de crer: lançou dados e não dardos. Foi o Mallarmé. * criador de casos discorreu profundamente sobre metros rasos. * foi o vencedor deu pernadas, mas agora tá é com dor. * quem quer

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Notas parisienses

As Olimpíadas, esse espetáculo de suor, desodorante vencido, lágrimas e sorrisos forçados, chegaram a Paris como um velho amigo que sempre come e nunca paga a conta. Na cerimônia de abertura, as luzes brilham mais do que os sonhos dos atletas. Como se a Torre

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Alguns tipos de torcedores

Sabichão: conhece todas as regras, de todos os esportes, e o olhar, apurado, é de juiz. Costuma ser chato, por isso os amigos o mantêm bêbado. De ocasião: nunca se liga em esporte. No domingo, quando estão todos vendo futebol ou basquete ou vôlei, se

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Antes da rivalidade, empatia!

Nessas Olimpíadas vimos de tudo. Ainda que em meio à disputa pelo ouro e as melhores posições, um ato de sororidade não poderia passar despercebido. No auge da competição, em meio à adrenalina e à tensão, um instante de humanidade roubou a cena na quadra

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Monumentos que valem a pena admirar em Paris.

Saindo do Louvre, siga em frente e você logo encontrará o monumento Beatriz Souza, na esquina. Não vou dizer aqui – você deve reparar na beleza do monumento, na genuína alegria estampada em seu rosto- claro, não é correto induzir, mas é legal ressaltar que

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‘Olimpíadas de Paris, o melhor de nós’

Começou o período olímpico e dou-lhe um aviso: Como criança que chorou por nunca ter ganho uma medalha nas olimpíadas da escola, gosto de histórias de superação. Quanto maior o clichê, maior a minha afinidade com o causo. Consumo de forma voraz o jornalismo poético

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O Amor está no ar

Era domingo. Na TV, passava a disputa da medalha de bronze no Tênis de Mesa entre o nosso Hugo Calderano e a joia francesa. O Brasil havia parado com a Rayssa e com a Rebeca durante a semana. A padaria estava cheia e se ouvia

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FUTEBOL E BRASIL: SORTE E JUÍZO NA MEDIDA CERTA

Se o Brasil tivesse ganho da Espanha por 1 X 0 graças ao golpe de sorte e os milagres da Lorena, poderíamos considerar que o Brasil teve mais sorte que juízo. Mas o que se viu em campo foi uma seleção brasileira ousada, que pressionou

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Ouro que é ouro nem sempre precisa ser olímpico

Click. Ah, os números! Mais de 10 mil atletas olímpicos nesta edição dos Jogos em Paris: 5200 homens e 5200 mulheres para 329 eventos. E as medalhas? Podem variar de 980 até o máximo de 1.300 entre ouro, prata e bronze, esportes individuais e coletivos.

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Rebeca Ginga de Andrade

Quem é capaz de fazer você acordar cedo por pura espontânea vontade? Acordar cedo pra ver ginástica artística? Esse esporte que não passa na TV aberta, nem em nenhum lugar durante os anos que antecedem e sucedem a olimpíada? E que cria entendedores de regras

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ALÇAR-LORENA

Advertência aos incautos: O título desta crônica tem intenção trocadilhesca. * Os que conhecem um pouco de História hão de se lembrar de Alsácia-Lorena (que agora se chama Alsácia-Mosela), uma região que era da Alemanha, a França tomou, o Terceiro Reich anexou e depois a

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Olha ela de novo

Ontem, o mundo testemunhou um momento histórico nas Olimpíadas. Rebeca Andrade, a jovem ginasta brasileira, subiu ao lugar mais alto do pódio, conquistando a medalha de ouro. Seu desempenho foi uma combinação sublime de força, técnica, e elegância, deixando todos boquiabertos com sua performance impecável.

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NOSSAS MULHERES ESTÃO ARRASANDO COMO ERA ESPERADO.

No judô, no skate, na ginastica, no surf, no futebol, no vôlei, onde tem medalha, tem brasileira levando no peito e na raça. Elas desfilam sua força sem perder a graça e o balanço da mulher brasileira. Eu já tinha previsto isso na minha crônica

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As mulheres, sempre elas

Desde que o Barão de Coubertin, aquele do “O importante não é vencer, mas competir, e com dignidade”, que não incluiu mulheres nos seus Jogos Olímpicos na Era Moderna, a partir de 1896, o chamado sexo oposto demorou mais de 100 anos pra botar ordem

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Não basta ser Medina

Talvez não seja o momento, talvez nunca seja o momento. Mas na avalanche de adrenalina, orgulho da mulherada brasileira, nó na garganta com a solidariedade reverencial de Simone e Jordan diante da Rebeca, o pranto contagiante de Bia Souza, o sorriso de Rayssa, enfim, na

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O mundo de Bia

Queria ter sido convidado para o casamento da Bia Souza. Pela foto que rodou nas redes (anti)sociais, provavelmente, foi muita animada, onde o casal casou de tênis e o marido, também de bermuda. Daniel Souza, aliás, viralizou por aí com seus vídeos após a medalha

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05-08-2024: UM DIA PARA O BRASIL E O MUNDO SE VER

O dia 5 de agosto de 2024 foi uma data inesquecível, para ser festejado e refletido. Escrevo na manhã desse dia 6, pois ontem eu estava tomado de emoção. Tanta coisa aconteceu, mas me contento em lembrar alguns flashes. Na última competição da Ginastica Olímpica,

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HAICAIS OLÍMPICOS

Tão linda e flexível Rebeca recebe ouro e faz o impossível. * O que sobe, desce… mas bandeira brasileira é pra quem merece. * A locutora grita mas tão serenas as ginastas: ninguém se irrita. * Aquele cão mítico com cem olhos assistem aos jogos

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Brasileiras entre deuses

Hoje foi um dia intenso, seja o olímpico, em Paris, ou o meu no qual travo minhas guerras de Troia, sem que haja uma Helena que a justifique. Para ser sincero, existe uma Helena, minha filha, mas não é ela que me joga nas batalhas,

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De manhã bem cedinho

Eu odeio acordar cedo. Odeio muito. Porém, hoje, em plena segunda-feira, apesar de ser sete da madrugada quando o alarme tocou, respirei fundo e “ainda assim, me levantei” (perdoe-me, Maya Angelou, por parafraseá-la de maneira tão infame). Só mesmo duas gigantes como Rebeca Andrade e

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MELHOR DEIXAR COM ELAS

Não tem como tapar o sol com a peneira. Nem couvrir le soleil avec um tamis. A verdade é que as meninas tomaram para si a responsabilidade. Só uma delas, já nos garantiu três medalhas: ouro, prata e bronze, esta conquistada em equipe com as

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Duelo Olímpico do Século

O século XXI já elevou diversos atletas ao posto mais alto do monte Olimpo. Ao lado dos deuses gregos, Usain Bolt, Michael Phelps, Katie Ledecky e Simone Biles já tinham garantido suas cadeiras no Panteão. Todos eles jamais tiveram rivais à altura com exceção da

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Prorrogação e intervalo

Mesmo com o equivalente a um primeiro tempo de uma prorrogação, mais um intervalo, concedidos como “acréscimos” pela árbitra da partida de hoje de futebol feminino, o Brasil derrotou e desclassificou as donas da casa com um placar de 1 a 0, diante de um

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Temas atravessados

Envolver-se na atmosfera olímpica é ter oportunidade de pensar os temas que cruzam nossos dias ao sabor do acaso. O inesperado. Assim como uma baleia que de súbito resolve fazer o seu Aéreo no mar de Teahupoo. Outside, é claro, mas roubando a cena promovida

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“Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha.”

Osmar Santos, nos anos 80, eternizou o chute ao gol no país do futebol, com a inesquecível frase “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha.” Ao lado dele, caminhavam juntos Silvio Luiz e Luciano do Valle, transmitindo o esporte de forma emocionante e tarimbada. Mas

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“Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha.”

Osmar Santos, nos anos 80, eternizou o chute ao gol no país do futebol, com a inesquecível frase “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha.” Ao lado dele, caminhavam juntos Silvio Luiz e Luciano do Valle, transmitindo o esporte de forma emocionante e tarimbada. Mas

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FALAR DE ARTE NO DUARTE

Imaginemos um bar que é também mercearia, daquelas bem suburbanas. Ali se vende tudo e, aos sábados, TV ligada, se vê de tudo. Pois é, em tempos de Jogos Olímpicos, lá na Mercearia do Duarte, pros lados de Venda Nova, na Grande BH, a turma

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NEM SÓ DE VITÓRIAS SÃO AS GLÒRIAS

No handebol feminino, a Seleção brasileira jogava contra a seleção angolana e ganhava com relativa tranquilidade, apesar de ter uma responsável direta: a goleira Gabi, que pegava até pensamento. Lá pelas tantas do segundo tempo, uma jogadora de Angola, Kassoma, se contundiu gravemente, ficando caída

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Aforismos para uma Olimpíada – II

– Apesar dessa abertura das Olimpíadas, nós sempre teremos Paris. – COB revela: delegação brasileira iniciou treinos para aplaudir os vencedores de medalhas. – Se a Argentina ganhar uma medalha de ouro, eles a darão ao Brasil, tipo “nós lhe devemos um monte de dinheiro”

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O tão desejado Ouro é dela, é nosso!

Desde cedo, Beatriz treinava inspirada por seu pai que também era judoca, desde então o caminho para o pódio olímpico não foi nada fácil. Treinando incansavelmente, enfrentando adversidades e superando expectativas, ela chegou a Paris carregando não apenas um kimono com a bandeira do Brasil

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Foi pela vó

Nem bem saio do Pingue Pongue (Tênis de Mesa), após sofrimento interminável pela semifinal do brasileiro que acabou perdendo, caio no judô. Judô é todo complicado, não dá pra entender as regras direito, as lutas são chatas, mas competitivas e às vezes até emocionantes. Vejo

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Mulheres negras

Bia Souza, Rebeca Andrade, Marta, Simone Biles, Camala Harris, Valdileia Martins… Alguns anos atrás, participando de um encontro do Mulherio das Letras, movimento feminista que reúne a mulherada do meio literário, tive o insight: quem vai nos salvar são as mulheres pretas. Ninguém mais que

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OURO FALA

Tudo o que Bia é ouro. * Paris não é tão longe: onde Judas perdeu as botas. Paris é onde o judô nos deu medalha de ouro. * O ouro fala, Beatriz ousa, Beatriz Souza: A Bia que brilha faz Israel ajoelhar-se. * Allons femmes

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Ferida olímpica

Celine Dion, o cavalo de prata cortando o Sena, as meninas brasileiras da ginástica, Rebeca, Rayssa, Caio Bonfim, o voo do Medina. Os Jogos de Paris até agora já produziram emoções suficientes para não me desgrudar do sofá. O céu azul das tardes do verão

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REBECA, A INESQUECÍVEL

Pronto: acabou a polêmica. Inesquecível mesmo não é a Rebecca de Alfred Hitchcock ou de Daphne du Maurier ou da Sucessora, de Carolina Nabuco. Ficará eternamente inesquecível é a brasileirinha Rebeca Andrade, medalha de prata, coração de ouro. * O livro da britânica Daphne inspirou

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A melhor ginasta do mundo é negra. E brasileira.

Hoje, dia 01 de agosto de 2024, em Paris, uma brasileira negra foi coroada a melhor ginasta olímpica do mundo. Rebeca Andrade deu uma cambalhota nas estatísticas, saltando sobre as adversidades de um país pobre, e venceu o preconceito de um esporte até então dominado

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Paris, uma ode à superação humana.

Você já reparou como o corpo conversa quando pratica esporte? Sabe? Até grita em silêncio. Não acredita? Pois vou contar. Cada movimento, cada gesto, cada passe – tudo isso é uma forma tão eloquente de comunicação que faria qualquer escritor trocar a caneta por uma

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Duelo brasileiro em águas tranquilas

Nas Olimpíadas de Paris 2024, onde o brilho das luzes da cidade se encontra com a serenidade das águas do Rio Sena, dois brasileiros fizeram bonito nas ondas do Taiti. Gabriel Medina e João Chianca se enfrentaram hoje rumo à semifinal do surfe, e o

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Nossa estrela brilhou em Paris

Em um cenário costumeiramente romântico nos filmes, onde a Torre Eiffel se ergue majestosa e o Sena flui tranquilo, atletas brasileiros chegaram para brilhar. Paris, a cidade das luzes, recebe as Olimpíadas de 2024 com todo o seu charme, e no meio de tanto glamour,

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Paris é uma festa, e que festa!

Sim, estou atrasada. Já faz uma semana que as Olimpíadas começaram e muita água já rolou às margens do Sena, mas não tenho como ignorar o que foi, para mim, a mais bela abertura de todos os tempos. Como uma pessoa que ama a arte,

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A sustentável leveza da porrada

Na luta de terça-feira, 31/07/24, a boxeadora Beatriz Ferreira garantiu o pódio feminino na categoria até 60 kg. No mínimo, o bronze virá. O próximo capítulo será no sábado, quando ela enfrentará justamente aquela que lhe tirou o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Revanche

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UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

Uma quinta-feira promissora – em grandes emoções. Estou escrevendo antes da apresentação das finais da Ginástica individual onde estarão frente a frente as duas melhores do mundo. Ponto alto desse embate: as duas se respeitam e se admiram e no esporte isso é o melhor

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POR VIA DAS DÚVIDAS, EU USARIA MÁSCARA E RESPIRADOR.

Ok, eu fiquei sabendo que o governo Macron investiu 1 bilhão e meio na despoluição do Rio Sena. Mas, pelo depoimento de alguns atletas, sobraram alguns corpos estranhos boiando em suas águas. Deve ter sido complicado para quem estava competindo no triatlo encarar aquelas águas

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Susto, sorte, habilidade

Em vez de medalha, a quarta-feira feira nos trouxe um cartão vermelho e uma decepção seguida de alívio. Perdemos da Espanha, Marta foi expulsa e o time ficou na dependência de outros resultados. Daí, a sorte nos garantiu a presença nas quartas de final. É

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A mais velha

Parecia uma terça-feira qualquer. Mas no meio do dia havia as imagens da Arena Bercy em todos os canais. Depois de assistir ao espetáculo que levou a equipe de ginastas brasileiras ao bronze de ouro, eu não conseguia me desligar das notícias. Chamou a minha

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Deja vu

Voltemos ao início dos anos setenta (sim, alguns de nós, dinossauros, ainda estamos por aqui!). O Brasil era mais um “primo pobre” no cenário global dos esportes. Algumas boas vitórias no futebol, no basquete, alguns destaques individuais meritórios que a pátina do tempo faz questão

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Um olhar antigo

Falo em olhar antigo na esperança de que ninguém o chame de antiquado. Sei do risco, o mundo está – talvez como sempre esteve, a não ser pela velocidade de hoje – mudando, o que antes eram favas contadas, agora não passa de uma possibilidade.

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0,234 (a matemática de uma medalha)

Se a vida é um suspiro, o esporte é seu palco favorito. E que palco! O,234 foi a distância que separou o Brasil da Grã-Bretanha na ginástica artística, esse esporte onde o erro é sepulcral, pecado mortal e onde a perfeição é uma deusa cruel

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Jade, uma ode às Mulheres

Jade é uma das pedras preciosas. No mundo dos minérios, ela traz sorte; nas Olimpíadas, medalha. Um bronze que representa o ouro; a conquista dourada construída por mais de 20 anos de resiliência, formação e excelência. Reza a mitologia grega que os Jogos Olímpicos nasceram

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DE BRONZE E DE GÁRGULAS

Será que, em plena Olimpíada, nós, brasileiros, voltamos à Idade do Bronze? Conhecido como o último período da Pré-História, a Idade do Bronze caracterizou-se pela descoberta dessa mistura metálica de estanho e cobre. Não estranhe o leitor, este texto não cobre árida matéria de História

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Ouro em consumo

As Olimpíadas foram criadas para atletas amadores. A beleza dos Jogos é a união de povos em uma competição limpa, com fairplay, sem violência. Olimpíada não é guerra por medalhas. No entanto, o que se vê em transmissões de TV, e outras, é o oposto:

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De quem é a culpa?

Paris, que já me deu tantas alegrias, agora só me faz sofrer. Me faz acordar quase de madrugada, ligar a TV e contemplar sua beleza com a Eiffel lá no fundo e as competições dos Jogos Olímpicos rolando soltas por todos os lados da Cidade

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UM DIA OLÍMPICO

Hoje o dia em Sampa amanheceu osso. Frio e chuva ninguém merece. Por isso, deixei de lado meu treini matinal e resolvi dar um pulo até Paris. Ah, Paris! Capital do século XIX, desde sempre a Cidade Luz. Já ouvi dizer que os subterrâneos não

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Quando o Bronze Brilha Mais Que o Ouro

Numa tarde mágica em Paris, a energia da torcida e cinco brasileiras transformaram a ginástica artística em um espetáculo de força, agilidade e muita alegria. Começaram a tarde um pouco apreensivas, na sexta posição. Mas a cada salto, a cada giro, a cada pouso perfeito,

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Uma noite em Versailles.

No Palácio de Versailles Robespierre descansa na cama da rainha com Maria Antonieta, quando é surpreendido por um segurança do Palácio. O homem dá um grito e imediatamente aponta a arma para eles: são iguaizinhos, vocês são atores? Atletas? Participaram das competições de hipismo das

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Notícia e conteúdo

Admiro quem esteja dando conta de tanta informação na cobertura das Olimpíadas. Estou perdida como a touca da nadadora americana no fundo da piscina. Os jogos em si já trazem assunto de sobra, mas a criação de conteúdo pelos influenciadores parece que triplicou as notícias.

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A eternidade do(s) segundo(s) no relógio

Um dia. Vinte e quatro horas. Hum mil, quatrocentos e quarenta minutos. Oitenta e seis mil e quatrocentos segundos. Assistimos às Olimpíadas vinte quatro horas por dia por todos estes minutos e segundos. Quando acaba a agenda parisiense, o fuso horário ainda nos ajuda, deixando

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O tombo, o golpe e a luta: narrativas olímpicas

Rayssa Leal, vulgo fadinha, voa e encanta mais uma vez. Seu brilho deixa rastros na pista, um chão de estrelas nas descidas pelo corrimão. Uma garota mágica, faz a gente duvidar que o esporte é uma coisa dura, trabalhada, dolorida. Vendo Rayssa voar, parece fácil.

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PARE, JAPÃO!

Sinal vermelho? Sina? O Japão tem sido o nosso algoz nas Olimpíadas. Vamos aos fatos, quer dizer, aos resultados: No futebol feminino, com uma virada improvável nos acréscimos, deu Japão. No Skate street feminino, nem nossa fadinha, com toda a sua magia, encarou as japonesas:

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QUANDO SER O SEGUNDO MELHOR DO MUNDO NÃO BASTA

Era para estar radiante. Lutou durante muitos anos para estar ali, no olimpo, sendo assistido por milhões de pessoas ao redor do planeta, no maior evento esportivo da humanidade. Quando acabou a sua luta, ele estava em lágrimas. Não eram lágrimas de emoção pela vitória,

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OLIMPÍADAS OLÍMPICAS 2: OS JOGOS

1. Lembrem-se do inimigo. E lembrem-se que não há inimigos. Sim, porque o motivo da competição é mostrar que somos todos irmãos, irmãs, seres humanos. E temos a honra de representar nossa pátria. A mesma honra que todos aqui têm, cada qual com sua pátria.

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Jogos Paralímpicos - Tóquio 2020-21

É cem!

De repente cem medalhas. Sem nenhuma pretensão, sem muitas delongas, sem falsa modéstia, sem qualquer forma de tapetão. São cem

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SINS E NÃOS

Aí a pessoa é cega e joga futebol, e não tem os braços e nada em alta velocidade, e tem

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Jogos Olímpicos de Verão - Tóquio 2020-21

Medalha para o Japão

Um dia depois do encerramento da Tóquio 2020, já sinto saudades das emoções experimentadas, da expectativa do início, da maratonagem

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Nas Paralelas

Nas paralelas Eles se superam, batem recordes e vivem momentos de pura adrenalina. Nas “paralelas” das Olimpíadas oficiais, são outros

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até Paris….

que cool o encerramento , cool e antenado novos tempos : adorei ´o soprano´ kitsch-cult cantando hino olímpico e o

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Navegar é preciso

O biógrafo Plutarco, no século II, escreveu que Pompeu, o Grande (Cnaeus Pompeius Magnus – Século I a.C), dizia aos

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