De repente cem medalhas. Sem nenhuma pretensão, sem muitas delongas, sem falsa modéstia, sem qualquer forma de tapetão.
São cem medalhas douradas conquistadas ao longo dos jogos paralímpicos, e que cuja marca foi alcançada agora, em Tóquio, por sinal a edição com a melhor participação da história do Brasil, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
Nossos atletas paralímpicos são cem, todo eles, incluindo aí Thiago Paulino, dono da maior marca de arremesso de peso e que teve a medalha de ouro retirada depois de apelação da delegação chinesa, motivo de muita indignação por parte do Time Brasil.
E não para por aí, tem também muitas pratas, muitos bronzes desses bravos brasileiros, dessas valentes brasileiras.
Os jogos de Tóquio chegaram ao fim. Daqui a um tempo, a maioria de nós não lembrará mais desses nomes que ao pódio subiram como daqueles que nem lá chegaram, e que igualmente tentaram.
Um novo normal se aproxima, pensado num contexto pós-pandêmico. No entanto, que nele se abra caminhos para que cada um de nós construa novos olhares de admiração e encanto para além de um pódio.
Gabriel Araújo conquistou o ouro nos 200m livres
Foto: Alê Cabral/CPB Divulgação