Marcelo da Silva Antunes

Crônicas publicadas no projeto.

Rebeca Ginga de Andrade

Quem é capaz de fazer você acordar cedo por pura espontânea vontade? Acordar cedo pra ver ginástica artística? Esse esporte que não passa na TV aberta, nem em nenhum lugar durante os anos que antecedem e sucedem a olimpíada? E que cria entendedores de regras e movimentos de nomes esquisitos, como tsukahara? Nos torna contestadores de arbitragem. O país da ginástica. Onde todo mundo entende um pouco de solo, trave

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Vencer é preciso, perder não é preciso. Uma ode ao perder.

O que nos cativa no esporte é essa superação dos limites. Uma disputa interna contra o corpo e a mente. Além da diversão e da saúde que isso nos traz. Tem quem não goste. E tem que é viciado. O que ninguém pode negar é que esporte é uma coisa que faz parte da vida. Seja ele uma prática amadora ou profissional, um objeto de admiração ou repulsa. O maior

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O tombo, o golpe e a luta: narrativas olímpicas

Rayssa Leal, vulgo fadinha, voa e encanta mais uma vez. Seu brilho deixa rastros na pista, um chão de estrelas nas descidas pelo corrimão. Uma garota mágica, faz a gente duvidar que o esporte é uma coisa dura, trabalhada, dolorida. Vendo Rayssa voar, parece fácil. E pra ela é, afinal ela é uma fada. Com uma pressão grande, Rayssa apresentou sua versão menina, sua ternura e seus medos. Tombou, ficou

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Escrever: um esporte olímpico de grandes atletas

Escrever é como praticar uma modalidade olímpica, um lugar de desafio e superação, com uma mágica sensação de desbravar os limites humanos. Uma necessidade, uma brincadeira, um ganha pão, um hábito, uma religião e um universo fascinante. Na escrita temos pedras no caminho, piscinas geladas, campos esburacados, falta de estrutura, roubo do material, má formação, descaso, violência, pecado, frustração e até uniformes feios. É uma luta, um exercício de resiliência,

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