Em vez de medalha, a quarta-feira feira nos trouxe um cartão vermelho e uma decepção seguida de alívio. Perdemos da Espanha, Marta foi expulsa e o time ficou na dependência de outros resultados. Daí, a sorte nos garantiu a presença nas quartas de final. É meio sem graça depender do destino, dá uma certo desgosto, parece não merecido, mas é o que temos. Quem sabe o susto sirva para a seleção se aprumar e correr atrás do que ainda não fez, mesmo que sorte e susto passem longe de questões técnicas. O próximo jogo será no sábado às 16 horas e contra a mesma França de quem perdemos na fase dos grupos na Copa do Mundo. Não precisa ser especialista pra saber que não vai ser fácil. Até lá, vamos torcendo por outras medalhas e ganhando algumas como a prata de Caio Bonfim na Marcha Atlética hoje cedo.
Para mim e para um monte de gente foi surpresa. Adorei achar a notícia do pódio inédito em meio aos lamentos do mau desempenho da véspera. Corri atrás de vídeos e nada. Nenhum com narração brasileira. Eu, pelo menos não vi. Com tanto esporte mais patrocinável, a modalidade clássica nas Olimpíadas deve ter perdido a força. As transmissões brasileiras deviam ter ficado mais atentas. Caio Bonfim de 33 anos veio crescendo desde 2016. Naquele ano foi o quarto e em Tóquio só foi décimo terceiro por não ter podido treinar. Teve contato com uma pessoa com Covid e teria um desempenho melhor se não tivesse que ficar isolado até a sua liberação muito em cima da hora. Neste caso, não foi sorte, foi a falta dela. Hoje também não foi sorte. Pena que emissoras não deram valor. Reparem. Em quase todos os veículos só vemos fotos e nenhum vídeo. Não quero ser mal humorada, mas azar das emissoras que estão agora correndo atrás de informações.
Soube há pouco que a dupla André e George de vôlei de praia perdeu para os Estados Unidos e foi para a repescagem. A gente de novo dependendo da sorte. Fazer o quê? Vamos esperar, não é? Soube também da vitória das meninas do vôlei sobre o Japão. Viva!!! Não foi sorte. À tarde, temos ainda vôlei de praia, boxe, surfe e ginástica artística. Melhor que o destino, vamos ver o que as habilidades nos preparam.