Leonel Prata

Crônicas publicadas no projeto.

As mulheres, sempre elas

Desde que o Barão de Coubertin, aquele do “O importante não é vencer, mas competir, e com dignidade”, que não incluiu mulheres nos seus Jogos Olímpicos na Era Moderna, a partir de 1896, o chamado sexo oposto demorou mais de 100 anos pra botar ordem na casa. Paris, é o melhor exemplo disso. Entre os brasileiros, por exemplo, até agora, nove das treze medalhas conquistadas são das mulheres. E vem

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Foi pela vó

Nem bem saio do Pingue Pongue (Tênis de Mesa), após sofrimento interminável pela semifinal do brasileiro que acabou perdendo, caio no judô. Judô é todo complicado, não dá pra entender as regras direito, as lutas são chatas, mas competitivas e às vezes até emocionantes. Vejo uma negra alta (1,78m) e pesada (115kg), serena, cara boa, que naquele momento pode parecer tudo, menos atleta. De quimono azul com bandeirinha do Brasil

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De quem é a culpa?

Paris, que já me deu tantas alegrias, agora só me faz sofrer. Me faz acordar quase de madrugada, ligar a TV e contemplar sua beleza com a Eiffel lá no fundo e as competições dos Jogos Olímpicos rolando soltas por todos os lados da Cidade Luz já desperta, com pessoas de todos os cantos do planeta na maior alegria circulando pelo cartão postal. Tomo um cafezinho pra espantar o sono

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Paris da paridade, a vez das mulheres

O educador francês Pierre de Frédy (1863-1937), mais conhecido como Barão de Coubertin, o nobre que revitalizou os Jogos Olímpicos na Era Moderna a partir de 1896, dizia: “O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade”. No entanto, isso valia apenas para homens. As mulheres não podiam participar. Se quisessem assistir à festa, teriam que ficar do lado de fora, nas arquibancadas, aplaudindo os atletas que recebiam medalhas.

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Vou fazer a festa

Jogos Olímpicos de Seul 1988, Barcelona 1992 e Rio 2016. O que isso tem a ver? Quase cheguei lá. Não como atleta – sempre foi o meu sonho, batendo recorde mundial de natação, ganhando medalha de ouro, ouvindo o hino nacional e sorrindo na parte mais alta do pódio ainda com os cabelos molhados –, mas como jornalista ou turista ou as duas coisas. Desde que comecei a me interessar

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Em primeiro lugar os outros, depois ele, o campeão

A 100ª medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos veio com o recorde mundial no atletismo, nos 1.500 metros (classe T11, cegos). Disparado. O autor do feito histórico, o atleta Yeltsin Francisco Ortega Jacques, nasceu com baixa visão (0,5%), em Campo Grande (MS), em 1991. Todo mundo viu pela televisão ele e seu inseparável atleta-guia Carlos Antônio dos Santos, o Bira, faturarem esse cobiçado ouro. Nosso Yeltsin

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Leitura labial

A seleção feminina de vôlei do Brasil entrou na Arena de Ariake, na capital do Japão, para enfrentar a seleção do ROC. Quem está acompanhando as Olimpíadas de Tóquio provavelmente já se deparou com essa sigla nada familiar. Essa abreviação designa o Russian Olympic Committee (Comitê Olímpico Russo em inglês). (Cabe aqui um breve parênteses: em 2019, a Agência Mundial Antidoping (WADA) baniu a Rússia de todos os esportes internacionais

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Cheiro de atleta

O SporTv apresenta um programa diário antes de começar as transmissões do dia (noite aqui) dos jogos do Japão: “Ohayo Tóquio” (Bom dia, Tóquio). É comandado pelo jornalista Marcelo Barreto e pelo treinador Bernardinho, com participações de um time de comentaristas para cada modalidade, geralmente ex-atletas. No dia da prova de revezamento dos 4 x 100 metros do atletismo, um dos comentaristas era o ex-corredor Claudinei Quirino, medalha de prata

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Espírito olímpico

“O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade.” A frase é atribuída ao educador francês Pierre de Frédy (1863-1937), mais conhecido como Barão de Coubertin, o nobre que inventou os Jogos Olímpicos da Era Moderna a partir de 1896. Na minha turma de esportistas, a máxima do barão nem sempre é levada ao pé da letra. Pelo menos no meu bom e velho basquete jogado desde o século

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