O CORPO PARALÍMPICO E A ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA
Na crônica “Os Jogos, os Corpos”, supus que as Paralimpíadas pudessem ser o espaço de corpos que talvez criassem linhas de fuga no tocante ao bipoder olimpiano. Mas essas linhas de fuga são produtos de uma tensão. O bipoder, com seu crescente apelo ao estilo de vida “ativo” e saudável, também atinge a órbita da vida das pessoas doentes ou deficientes, disseminando estratégias que visam à configuração do discurso de