Tóquio 2020-21

Ítalo é foda!

poeta, avesso aos sentimentos banais , Viegas não piegas me rendo a Ítalo Ferreira e seu amor desabrido pela avó que partiu dias antes dos Jogos : porque neto criado pelo aconchego de avó ou se estraga por excesso de chamego ou se acerta também por ele e eis que cravou uma mensagem aos céus ou onde repousem e nos protejam os afectos ( prefiro com esse C mudo de

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Dá-lhe simpatia!

Que dupla linda das meninas, moças sem arquétipo ´sarado´ humaníssimas ! inevitável observarmos corpos e bocas dos que atuam interpretam jogam competem : também humaníssimo sem nenhuma queda cafajeste : porque pior ou igual a tal ´sexualização´ é o esporte rendido ao mercado: o horror capitalista consumindo corpos , mentes , gostos e padrões . Quanta naturalidade das meninas, são moças mulheres divinas em humanidade num ambiente tão nosso escaldantes

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Malditos.

Então tipo assim tá ligado ? Soam tão onipresentes interjeições onomatopéias modos cumprimentos exclamações formas de vida afectos : tanta coisa mudou desde o carinho de rolimã eu que sou do tempo de ´´Mamy Blue´´ por Ricky Shayne…. ultimamente sim os skatistas vão ganhando status de burguesia pela Berrini & Augusta: excentricidades de mauricinhos do silício sampauleiro talvez algum alíbi para tanta desigualdade reinante.  Mas o skate mesmo das quebradas

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Cara de cenoura

Nenhum jogo, hoje, me encanta mais do que o tênis, Coelho! – Tênis, irmão! E o futebol? – Prefiro o tênis. – Por quê? – Porque é o jogador e o jogo. Não há a figura do treinador interferindo. Coelho fez uma cara de cenoura. – E o adversário? – Quando disse jogo, isso inclui o adversário, né? – Mas, qual é o problema de haver o treinador? – Coelho,

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O esporte e os paradoxos humanos

Aos poucos vai chegando o tempo em que o esporte, finalmente, se encontra, se percebe, como parte do ser humano. Tão potente quanto qualquer expressão artística, a física tão significante quanto a filosofia, a metafísica. Sujeito a todas as determinantes que regem a vida em sociedade, como a sociologia, a política, a economia, etc. Preâmbulo ditado pela observação de que o sofrimento mental e os abusos vividos pela Simone Biles

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A vitória sobre o tempo, na arte das musas olímpicas

Numa Olimpíada, há histórias demais e tempo de menos para registrá-las (a tempo), como pede uma crônica. Embora possa ser “atemporal”, a crônica tem data. Crônica vem de cronos, titã do tempo, pai de Zeus — o maior dos deuses do Olimpo. Era a Zeus que se acendia a tocha das Olimpíadas da Antiguidade. Os Jogos Olímpicos eram um culto a Zeus, que, antes, na cosmogênese grega, precisou matar seu

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Minhas memórias Olímpicas

Ainda posso sentir. É uma sensação potente. Uma experiência que me atravessou e deixou marcas. A brisa do vento parecia mais forte do meu ponto de vista do que dos meus amigos. Eu estava no ponto mais alto e o hino nacional ecoava em minha cabeça. Não conseguia ignorar os olhares para o símbolo que resplandecia em meu peito, revelando minha conquista, minha superação, consequências do meu empenho. Superei a

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Humano, demasiado humano!

Confesso que li a obra de Nietzche há tanto tempo que pouco me lembro dela, e na verdade, aproveitei o “gancho” do título para fazer algumas poucas e humildes considerações sobre alguns aspectos dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Falo especificamente de um fenômeno que venho observando: talvez nunca em uma edição dos jogos tenhamos tido tantos fracassos de semideuses como agora. Já abordei aqui o tema dos favoritos e suas

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TÊNIS, ÉPICO E POÉTICO

Diziam ser improvável ; o tênis ? Puro azarão. Medalha ? É impensável… o pódio ? Pura ilusão ! Então, no último instante, foi feita a inscrição pro tênis, tão importante entrar na competição. E coube às meninas paulistas entrarem com a cara e coragem; quem sabe, pra serem vistas, mudando aquela imagem. Juntamente com a Laura, brilhou na quadra a Luisa; de vencedoras têm aura, que a união simboliza.

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Torcer, torcer, torcer…

Gosto de torcer. Escolho um lado de qualquer competição, incentivo, apoio e espero, é claro, pela vitória. Nem me dou conta e, quando vejo, torço até na corrida de baratas do Museu de Insetos do Instituto Biológico. Nestas Olimpíadas, contrariando meu entusiasmo, fiz a escolha tão difícil quanto preguiçosa de não torcer. Tóquio fica lá longe e a culpa é das doze horas de fuso. Quando acordo, já torceram por

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