Paris 2024

Ferida olímpica

Celine Dion, o cavalo de prata cortando o Sena, as meninas brasileiras da ginástica, Rebeca, Rayssa, Caio Bonfim, o voo do Medina. Os Jogos de Paris até agora já produziram emoções suficientes para não me desgrudar do sofá. O céu azul das tardes do verão de Lisboa perdeu meus olhares para televisão. No entanto, um detalhe de emoção pelo avesso me escapou da tela. Li que uma ferida detectada num

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REBECA, A INESQUECÍVEL

Pronto: acabou a polêmica. Inesquecível mesmo não é a Rebecca de Alfred Hitchcock ou de Daphne du Maurier ou da Sucessora, de Carolina Nabuco. Ficará eternamente inesquecível é a brasileirinha Rebeca Andrade, medalha de prata, coração de ouro. * O livro da britânica Daphne inspirou o suspense de Hitchcock. Mas bem antes, Carolina havia escrito A sucessora. Só que bem mais antes, José de Alencar escrevera Encarnação – o mesmo

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A melhor ginasta do mundo é negra. E brasileira.

Hoje, dia 01 de agosto de 2024, em Paris, uma brasileira negra foi coroada a melhor ginasta olímpica do mundo. Rebeca Andrade deu uma cambalhota nas estatísticas, saltando sobre as adversidades de um país pobre, e venceu o preconceito de um esporte até então dominado pelas pequenas branquinhas. É certo que há algum tempo a pele negra tem ousado adentrar os ginásios outrora elitistas, com a querida Daiane se intrometendo,

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Paris, uma ode à superação humana.

Você já reparou como o corpo conversa quando pratica esporte? Sabe? Até grita em silêncio. Não acredita? Pois vou contar. Cada movimento, cada gesto, cada passe – tudo isso é uma forma tão eloquente de comunicação que faria qualquer escritor trocar a caneta por uma raquete; o suor escorrendo, os músculos tensionando, o coração acelerando – são parágrafos inteiros sendo escritos de uma só vez, num só fôlego, numa tacada

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Duelo brasileiro em águas tranquilas

Nas Olimpíadas de Paris 2024, onde o brilho das luzes da cidade se encontra com a serenidade das águas do Rio Sena, dois brasileiros fizeram bonito nas ondas do Taiti. Gabriel Medina e João Chianca se enfrentaram hoje rumo à semifinal do surfe, e o mar, com suas ondas tímidas, parecia estar em desacordo com essa disputa tão intensa. Em um dia onde o céu azul contrastava a vastidão das

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Nossa estrela brilhou em Paris

Em um cenário costumeiramente romântico nos filmes, onde a Torre Eiffel se ergue majestosa e o Sena flui tranquilo, atletas brasileiros chegaram para brilhar. Paris, a cidade das luzes, recebe as Olimpíadas de 2024 com todo o seu charme, e no meio de tanto glamour, uma estrela brasileira brilhou novamente: Rebeca Andrade. Depois de sua performance icônica em Tóquio, Rebeca chegou a Paris como uma verdadeira celebridade. Os franceses, conhecidos

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Paris é uma festa, e que festa!

Sim, estou atrasada. Já faz uma semana que as Olimpíadas começaram e muita água já rolou às margens do Sena, mas não tenho como ignorar o que foi, para mim, a mais bela abertura de todos os tempos. Como uma pessoa que ama a arte, a abertura dos Jogos Olímpicos sempre é algo muito esperado por mim. Então, na sexta-feira, estava ansiosa para saber como seria o espetáculo desse ano.

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A sustentável leveza da porrada

Na luta de terça-feira, 31/07/24, a boxeadora Beatriz Ferreira garantiu o pódio feminino na categoria até 60 kg. No mínimo, o bronze virá. O próximo capítulo será no sábado, quando ela enfrentará justamente aquela que lhe tirou o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Revanche é sempre um bom gancho dramatúrgico. No esporte, então (sem o perdão pelo trocadilho), a porrada é maior. Para mim, o duelo entre Bia e

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UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

Uma quinta-feira promissora – em grandes emoções. Estou escrevendo antes da apresentação das finais da Ginástica individual onde estarão frente a frente as duas melhores do mundo. Ponto alto desse embate: as duas se respeitam e se admiram e no esporte isso é o melhor que podemos almejar! Nesta manhã duas cenas na TV se destacaram. A primeira delas: a judoca brasileira Mayara Aguiar buscava sua terceira medalha olímpica –

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POR VIA DAS DÚVIDAS, EU USARIA MÁSCARA E RESPIRADOR.

Ok, eu fiquei sabendo que o governo Macron investiu 1 bilhão e meio na despoluição do Rio Sena. Mas, pelo depoimento de alguns atletas, sobraram alguns corpos estranhos boiando em suas águas. Deve ter sido complicado para quem estava competindo no triatlo encarar aquelas águas de espírito totalmente desarmado. Correndo o risco de fazer, involuntariamente, contato com o âmago da mais pura cultura francesa. Imagino essa prova como prova de

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