Fátima Gilioli

Crônicas publicadas no projeto.

Engatinhando

Engatinhando Domingo passado eu fui à feira. Sempre tive uma birra de feira, pois morei em frente a uma cujos feirantes me acordavam de madrugada com a montagem das barracas. Mas isso foi há muito tempo e agora, para seguir uma dieta de verduras e legumes, não há nada melhor do que os comprar por lá, onde são mais frescos e com preço acessível (no horário que me acostumei a

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Prorrogação e intervalo

Mesmo com o equivalente a um primeiro tempo de uma prorrogação, mais um intervalo, concedidos como “acréscimos” pela árbitra da partida de hoje de futebol feminino, o Brasil derrotou e desclassificou as donas da casa com um placar de 1 a 0, diante de um estádio repleto de franceses “qui n’a pas cru”. E sem a nossa rainha Marta, olhem só, que depois de ter sido expulsa no jogo anterior,

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Pés e mãos antes da abertura

Uma coisa que nunca entendi, as competições começarem ANTES da ABERTURA, no caso agora, das Olimpíadas de Paris. Por mais que eu saiba que é questão de calendário, nunca deixa de soar estranho para mim. Nada de estranho, felizmente, com as estreias brasileiras. Começamos com o pé direito, com pés e mãos, aliás. No handebol, foram as mãos das atletas de nosso time feminino que venceram as espanholas por 29

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Eu bem que poderia estar indo a Paris…

Eu bem que poderia ter me programado para ir a Paris durante as Olimpíadas. Todo mundo ama Paris. Mesmo que não a conheça pessoalmente. Para quem leu Hemingway, então… “Paris é uma festa”. Esse vai ser um chavão bem manjado, eu aposto. Bastou eu postar nas minhas redes sociais o Card anunciando estar “escalada” para elaborar as crônicas olímpicas que várias pessoas comentaram: “me leva” ou algo parecido. Acho que

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Superação ou treino?

Li recentemente uma matéria do El País Brasil, sobre a atleta e medalhista paralímpica Verônica Hipólito, falando das postagens dela em redes sociais a respeito dos clichês e termos preconceituosos utilizados pelas pessoas, ao comentarem sobre o desempenho de um atleta nas paralímpiadas. “Não é superação, é treino”, escreveu. Entendo o que ela quis dizer com isso, porque muitas vezes se usa o termo superação pelo simples fato de alguém

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Danieles e Ademires

Apesar de gostar de esportes e vibrar com as competições, eu nunca fui muito bem na prática. Fugia das aulas de educação física na escola e jogava muito mal o vôlei com o pessoal da rua, só pra me enturmar. Andar de bicicleta aprendi, mas peguei trauma de trânsito depois de ser “atropelada” por um ônibus. Como nadadora, uma decepção, só vou até onde “dá pé”. Há uns 15 anos,

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Medalha para o Japão

Um dia depois do encerramento da Tóquio 2020, já sinto saudades das emoções experimentadas, da expectativa do início, da maratonagem nas madrugadas, das torcidas pelos atletas brasileiros, da admiração provocada por estrangeiros que se destacaram. Foi, sem dúvida, uma olimpíada única, especial, diferente de todas as outras, repleta de feitos e acontecimentos incríveis. Como sou uma jornalista cinquentona e os jogos acontecem de quatro em quatro anos, já foram muitos

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Lições Olímpicas

Foi com uma declaração apaixonada, de admiração, amor e verdadeira devoção à mãe que a ginasta Rebeca Andrade, ganhadora de medalhas de ouro em salto e prata no individual geral, fechou o Jornal Nacional da noite de hoje, na TV Globo, no mesmo dia em que encerrou sua participação nos jogos olímpicos do Japão. Mesmo tendo sido frustrada a sua última chance de uma terceira medalha, por causa de um

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