Ela foi convidada para o badminton aos 23 anos. Fazia outro esporte. Gostou e permaneceu. A sua adversária iniciou-se aos 7, pois era um esporte popular na escola.
Ela se desenvolveu muito. E chegou lá! Fez a sua estreia nos Jogos Olímpicos, aos 33, com 10 anos de prática. A gringa também estreou trintona, mas tinha 23 anos de prática.
O jogo iniciou. Chegou a estar 13×1. Terminou 21×9.
No intervalo, o treinador lhe disse que havia um outro jogo a ser feito. Um que ele sabia que ela seria capaz de fazer. Pediu que diversificasse, alternando bolas curtas rentes à rede com bolas longas e em profundidade; bolas rápidas, altas, diagonais. E mais: que se divertisse.
O jogo reiniciou. Esteve 11×8. Terminou 21×10. Foi diferente, mas terminou igual.
Somadas as parciais, 23 pontos de diferenças culturais.