Paris 2024

‘Olimpíadas de Paris, o melhor de nós’

Começou o período olímpico e dou-lhe um aviso: Como criança que chorou por nunca ter ganho uma medalha nas olimpíadas da escola, gosto de histórias de superação. Quanto maior o clichê, maior a minha afinidade com o causo. Consumo de forma voraz o jornalismo poético que flerta com a queda das fronteiras nacionais, e intermináveis debates sobre esportes que desconheço as regras ou países que não sei apontar no mapa

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O Amor está no ar

Era domingo. Na TV, passava a disputa da medalha de bronze no Tênis de Mesa entre o nosso Hugo Calderano e a joia francesa. O Brasil havia parado com a Rayssa e com a Rebeca durante a semana. A padaria estava cheia e se ouvia um grito uníssono: Brasil!! Brasil!! Brasil!! Parecia Copa do Mundo. Aliás, não parecia Copa do Mundo, eram simplesmente os brasileiros torcendo nos Jogos Olímpicos, pois

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FUTEBOL E BRASIL: SORTE E JUÍZO NA MEDIDA CERTA

Se o Brasil tivesse ganho da Espanha por 1 X 0 graças ao golpe de sorte e os milagres da Lorena, poderíamos considerar que o Brasil teve mais sorte que juízo. Mas o que se viu em campo foi uma seleção brasileira ousada, que pressionou a esquadra espanhola desde o primeiro minuto e que se tivesse aproveitado metade das oportunidades criadas, teria aplicado uma goleada história na atual seleção campeã

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OLIMPÍADAS OLÍMPICAS 3: esporte é vida, esporte é ação ESPORTE É A MAIOR ESCULHAMBAÇÃO!

De quatro em quatro anos, Mamãe Natureza – com a sua sabedoria e o patrocínio da Nike e da Coca Cola – reúne atletos e atletas em algum recanto aprazível do planeta porque… É tempo de Olimpíadas! É tempo de congraçamento, quando os povos do mundo todo podem se unir e livremente falar mal uns dos outros! (Menos a Rússia, que parece que a guerra deles é ilegal, ao contrário

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Ouro que é ouro nem sempre precisa ser olímpico

Click. Ah, os números! Mais de 10 mil atletas olímpicos nesta edição dos Jogos em Paris: 5200 homens e 5200 mulheres para 329 eventos. E as medalhas? Podem variar de 980 até o máximo de 1.300 entre ouro, prata e bronze, esportes individuais e coletivos. Números que, convenhamos, não chegam nem perto do que significam os Jogos Olímpicos. Click. Vejamos. É inequívoca a grandiosidade de um evento onde milésimos de

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Rebeca Ginga de Andrade

Quem é capaz de fazer você acordar cedo por pura espontânea vontade? Acordar cedo pra ver ginástica artística? Esse esporte que não passa na TV aberta, nem em nenhum lugar durante os anos que antecedem e sucedem a olimpíada? E que cria entendedores de regras e movimentos de nomes esquisitos, como tsukahara? Nos torna contestadores de arbitragem. O país da ginástica. Onde todo mundo entende um pouco de solo, trave

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ALÇAR-LORENA

Advertência aos incautos: O título desta crônica tem intenção trocadilhesca. * Os que conhecem um pouco de História hão de se lembrar de Alsácia-Lorena (que agora se chama Alsácia-Mosela), uma região que era da Alemanha, a França tomou, o Terceiro Reich anexou e depois a França tornou a tomar. Ufa. * E tem a Lorena, goleira da Seleção Feminina de Futebol, uma das responsáveis de o Brasil chegar até a

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Olha ela de novo

Ontem, o mundo testemunhou um momento histórico nas Olimpíadas. Rebeca Andrade, a jovem ginasta brasileira, subiu ao lugar mais alto do pódio, conquistando a medalha de ouro. Seu desempenho foi uma combinação sublime de força, técnica, e elegância, deixando todos boquiabertos com sua performance impecável. Rebeca Andrade não é apenas uma atleta talentosa; ela é um símbolo de feminilidade, beleza e graça. Sua trajetória até o ouro não foi fácil.

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NOSSAS MULHERES ESTÃO ARRASANDO COMO ERA ESPERADO.

No judô, no skate, na ginastica, no surf, no futebol, no vôlei, onde tem medalha, tem brasileira levando no peito e na raça. Elas desfilam sua força sem perder a graça e o balanço da mulher brasileira. Eu já tinha previsto isso na minha crônica pre-jogos olímpicos e ainda bem que não mordi a língua. Nossas mulheres estão mandando ver nos Jogos e estão ocupando todos os espaços que outrora

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As mulheres, sempre elas

Desde que o Barão de Coubertin, aquele do “O importante não é vencer, mas competir, e com dignidade”, que não incluiu mulheres nos seus Jogos Olímpicos na Era Moderna, a partir de 1896, o chamado sexo oposto demorou mais de 100 anos pra botar ordem na casa. Paris, é o melhor exemplo disso. Entre os brasileiros, por exemplo, até agora, nove das treze medalhas conquistadas são das mulheres. E vem

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