Flávio Viegas Amoreira

Crônicas publicadas no projeto.

até Paris….

que cool o encerramento , cool e antenado novos tempos : adorei ´o soprano´ kitsch-cult cantando hino olímpico e o astronauta francês anunciando Paris 2024 com saxofone tendo pano de fundo ´skyline´ dos astros e nossa problemática Terra lá embaixo esperando relatórios dramáticos sobre o clima! ó Deus que delícias de dias sem lembrar derretimento de geleiras mesmo que com coração partido pelo fogo no berço dos jogos nossa amada

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Huxley nos defenda….

imaginar que um programa aplicativo o que seja de aparato de inteligência artificial capaz de compor um poema ? os exoesqueletos e os carros sem ´chauffeur´ ( sou do tempo desse termo pedante ) já estão pelas beiradas mãos biônicas os hologramas onipresentes mas inegável que a ´maneirice´ das dos atletas todas todos todes brasileiros ( qual neutro de gentilícios ?)  não são reproduzíveis em modo digital algum !  faz

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Axé , Axé Paulinho

damos voltas e voltas e eis a final do futebol brasileiro nos momentos derradeiros duma Olimpíada , o bom e velho desporto bretão e nós que cultivamos tanto mudança e diversidade nos deparamos num sábado dia de ir a feira, praia e/ ou boteco com um Brasil contra Espanha está certo que oito horas da matina horário tropical brazuca e tirando o vovô Daniel Alves conheço poucos dos escalados tirando

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Tricotando

não em definitivo essa não foi a Olímpiada da meritocracia, foi do esforço despojado: nada menos neoliberal que a babaquice da exclusão competitiva, da lacração de alteridades, do cancelamento ortodoxo : nem falo em Olímpiada porque foram plurais Jogos Olímpicos : deu prá todos e as tribos todas emergiram em pluralidades: os ´hipster´ fizeram a festa nesses tempos tranZmodernos mundo em transe sem garantias rígidas : o ´naif´ sem ser

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Síndrome de Abstinência ou do Gay Cult

alguma atmosfera de despedida,  antecipação de síndrome de abstinência , o público diz que já deu de tanta interrupção da telenovela ( coisa de velho ? ) , dos bastidores da CPI, do reality show gastronômico ( comida engoliu a literatura em relevância ) , os hábitos extemporâneos do maridão acordando na madrugada para assistir vôlei feminino, vicissitudes de quatro em quatro anos durante quinze dias que duram uma eternidade

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Mar aberto

Ana Marcela nome composto porque a maratona é múltipla e tem cara de olímpiada mesmo porque sem aparato no elemento natural no ´´ mar belo mar selvagem das nossas praias solitárias ´´ como nos poemas de Vicente de Carvalho ( poeta parnasiano quem de lembrar há ?) eu também nascido diante o mar híbrido meio santista meio sampauleiro sonho com essa mistura da Paulista com o cais e vem Ana

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Baile de Favela

não é por falta de assunto ao contrário é o excesso de movimentos, estímulos, personagens, vibrações, passos em falso, lapsos, arremessos mal dados, algum transtorno fora das pistas / raias / quadras escritores somos bombardeados por informações, solicitações de opinião, fatos , fotos, clicks, zap, zooms , memis, emojis : é a profusão de assuntos . como diria Machado : ´´O tempo é um tecido invisível em que se pode

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Ítalo é foda!

poeta, avesso aos sentimentos banais , Viegas não piegas me rendo a Ítalo Ferreira e seu amor desabrido pela avó que partiu dias antes dos Jogos : porque neto criado pelo aconchego de avó ou se estraga por excesso de chamego ou se acerta também por ele e eis que cravou uma mensagem aos céus ou onde repousem e nos protejam os afectos ( prefiro com esse C mudo de

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Dá-lhe simpatia!

Que dupla linda das meninas, moças sem arquétipo ´sarado´ humaníssimas ! inevitável observarmos corpos e bocas dos que atuam interpretam jogam competem : também humaníssimo sem nenhuma queda cafajeste : porque pior ou igual a tal ´sexualização´ é o esporte rendido ao mercado: o horror capitalista consumindo corpos , mentes , gostos e padrões . Quanta naturalidade das meninas, são moças mulheres divinas em humanidade num ambiente tão nosso escaldantes

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Malditos.

Então tipo assim tá ligado ? Soam tão onipresentes interjeições onomatopéias modos cumprimentos exclamações formas de vida afectos : tanta coisa mudou desde o carinho de rolimã eu que sou do tempo de ´´Mamy Blue´´ por Ricky Shayne…. ultimamente sim os skatistas vão ganhando status de burguesia pela Berrini & Augusta: excentricidades de mauricinhos do silício sampauleiro talvez algum alíbi para tanta desigualdade reinante.  Mas o skate mesmo das quebradas

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