Primeiros sentimentos

Linda a minimalista e adequada a cerimônia de abertura. Deu saudade danada da festa do Rio em 2016. Pena que o que se sucedeu não correspondeu à belezura que foi.

Comovente a medalha de ouro do tunisiano na natação.

Gratidão ao Paulinho camisa 7 do futebol por me ensinar que, ao contrário do senso preconceituoso comum, Exu é energia boa. Laroiê Exu! O orixá da comunicação e da linguagem. O mensageiro entre os seres humanos e as divindades.

Nossa goleira, até prova em contrário, tem mão de alface. Espero que me conteste.

O skate deveria ter medalha por estabaco. Deve doer muito. Por isso mesmo, muito feliz com a prata do brasileiro no esporte mais acessível à galera da rua.

É uma contradição aceitável chamar as meninas da ginástica de gigantes.

Medina não é atleta. A manobra divina que fez, emergindo da espuma das ondas, me lembrou alguém que caminha sobre as águas.

A conexão entre o homem e um cavalo é inalcançável aos que acreditam que hipismo é exploração do animal. Eu sei que meu cachorro me ama tanto quanto eu o amo. E como nos precisamos e nos entendemos. Poucos compreendem essa relação transcendental entre humanos e os bichos.

Budokan é um templo. Um Maracanã onde a arte é celebrada de kimono.

Há um quê de fetiche quando máscaras são retiradas no podium e descortinam alguns sorrisos lindos. É o novo strip tease.

A eliminação precoce da bela ítalo-brasileira da esgrima espetou meu coração.

Fadinha é uma graça. Independente dos resultados, já mostrou personalidade, brasilidade e alegria de viver.

Douglas do vôlei é um sujeito necessário. Na quadra e fora dela.

A cobertura de todos os Sportvs já merece todos os podiuns.

O slogan “despertando o melhor de nós” é capcioso. Me lembra que tenho que acordar de madrugada.

Apesar de inexorável o protocolo imposto pela perversa pandemia, estranhas as arquibancadas vazias. Muita pena do animado DJ do vôlei de praia.

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