Foi desolador e difícil de aceitar a derrota do vôlei feminino. Destas coisas que custa acreditar. Dou de ombros e confesso: inexplicável.
Mas sabemos que “nada é inexplicável”, tudo acontece dentro de padrões, que podem se desdobrar quase ao infinito. Perdemos! Ponto.
Hoje não jogamos o fino como de outras vezes. Não tivemos a energia avassaladora de outras partidas! Assistindo angustiado as dificuldades iniciais, cheguei a ter a impressão de que as meninas estavam se poupando, não soltando o braço com força, como se guardasse forças.
Um momento crucial e decisivo aconteceu no 3º set quando um ponto dado erradamente para as americanas depois de uma reclamação de seu técnico, teve um péssimo efeito no nosso time: em vez de uma vantagem de 5 a 3 a nosso favor, se transformou num 4 a 4 e perdemos os 6 pontos seguintes! Não superamos psicologicamente a vantagem ter virado de lado. Perdemos um set que deveríamos ter ganho. Tudo por causa de um maldito ponto equivocado, quando deram toque na rede com a bola já tendo tocado o chão! Não engolimos aquele ponto e o time não conseguiu se ajustar com a mesma precisão! Acontece!
Faltou concentração? Não. Zé Roberto é um grande treinador, o time é excelente. Como ele mesmo disse, vamos chorar agora, mas sábado é dia de o bronze!
De manhã, a surpresa amarga do Izaquias e seu parceiro na canoagem.
Mais tarde, o surpreendente Bronze no taekwendo.
E um pouco mais tarde, as maravilhosas Ana Patrícia e Duda nos lavaram a alma! Renovam-se esperanças: na final!
E que alegria ver a menina Bárbara Domingos no final da Ginástica Artística! Já ganhou! O que vier será lucro!

Assim foi esse dia de fortes emoções entre afazeres.

Marta deve ou não jogar? Ora, em time que está ganhando não se mexe. Mas Marta é um trunfo valioso. Pode ser decisiva. Mas isso é com o técnico, que sabe das coisas!
E o jogaço de basquete Sérvia vs EUA? Quase vimos banana comendo macaco! E uma lição: contra esses super humanos do Basquete é proibido errar. Foi por um triz!