Veio da Suécia boa parte de minhas super divas: cultivo-as afetadamente como sói entre personagens de Manuel Puig: Ingrid Bergman, Anita Ekberg, logicamente Greta, simplesmente Greta que entre um intercâmbio e outro pelos inefáveis projetos do ´´American Fields´´ nos faziam teleguiados do Tio Sam lá pelos anos 70 e logicamente não cai nessa esparrela cultivando o charme europeu do cinema com maior realeza do estrelato íntimo de minhas pupilas nada cansadas ainda pela beleza e o talento….não é que numa noite fria do Village meu namorado ianque ( primeiro naquela temporada de liberdade pós-Stonewall e eu vindo da ditadura ) nos idos do final dos 70 jurava ter visto Greta Garbo comprando maças e o modelito mantô preto óculos imensos cabelinho chanel de sempre num mercadinho do Soho ou redondezas? A goleada de estréia da Seleção Brasileira de Futebol nessa alvorada olímpica me fez lembrar de Greta pelo tanto que gosto que me enrosco de graça pela técnica Pia Sundhage tentando ser brasileira com aquela paixão sincera de suecos convertidos a nossa zorra…. desde que surgiu com força o futebol feminino me fascina pelo inusitado não tentado antes no país do futebol ! ironia das ironias machismo escroto não permitia essa paixão nacional a elas! é outro futebol: algo ´deleuziano´subverte a pasmaceira dos sentidos e o Brasil além de Marta tem Pia sorriso rasgado no maxilar duro feliz como menina cada gol e boa jogada! Pia Sundhage é minha nova Greta! mesmo sem o charme enigmático tem a mesma fibra de quem sabe o quer e luta por isso na vida que não era fácil para quem ´destoa´….Salve Salve Pia !

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