Atletas Paralímpicos põe o Brasil em outro patamar.

Dia desses, pedi um Uber para levar minha mãe, que é cadeirante, ao médico.
Dois chamados foram cancelados, assim que os motoristas viram a necessidade específica da minha mãe.
Escondi minha mãe atrás de uma árvore, assim o motorista não teria como fugir.
Bem, essa situação deixa claríssimo o preconceito, a falta de informação, a falta de adaptações às pessoas que têm necessidades especiais.
O Brasil não está pronto para tal evolução.
Não está?
Os atletas Paralímpicos dão uma lição de garra, perseverança, altruísmo e fé, ao pôr o Brasil, o grande país do futebol, num patamar diferenciado e que deve ser observado atentamente pela nação.
Com todas, absolutamente todas as suas limitações – limitações para nós, que estamos habituados a só receber – os atletas batem recordes, superam limites, entregam toda a sua alma, abstraída de egocentrismo, ao que eles ae propuseram fazer.
Vencer.
E não é apenas pela medalha, mas vencer seus próprios quereres, é alcançar seus propósitos.
Faltam-lhe pernas, braços, sentidos, mas não faltam-lhe potência, estímulo e exuberância.

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