ALÇAR-LORENA

Advertência aos incautos: O título desta crônica tem intenção trocadilhesca.
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Os que conhecem um pouco de História hão de se lembrar de Alsácia-Lorena (que agora se chama Alsácia-Mosela), uma região que era da Alemanha, a França tomou, o Terceiro Reich anexou e depois a França tornou a tomar. Ufa.
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E tem a Lorena, goleira da Seleção Feminina de Futebol, uma das responsáveis de o Brasil chegar até a Final, disputando a medalha de ouro com os Estados Unidos. Ela sobe, levanta, alça. Alçar Lorena, que merece todos os louros.
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O nome fala tudo: Lorena advém de loureiro, louro, e está associado aos vencedores.
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O contrário da coitada da goleira da Seleção Feminina da Espanha, principal responsável pela derrota de seu time, por 4×2.
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A goleira espanhola Cata Coll Lluch devia estar de coqueluche e só catou lá no gol.
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Lorena também é nome de simpática cidade paulista, do Vale do Paraíba. Seu nome deriva de um governador da capitania de São Paulo, o capitão-general Bernardo José Lorena, Conde de Sarzedas. O que sarzedou mesmo foram os acréscimos da partida entre Brasil x Espanha: quase 18 minutos.
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Mas a Lorena, nossa goleira, estava ali, e nem os gritos da locutora global a tiraram do sério.
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Sou fiquei um pouquinho triste porque sou fã da Alexia Putellas, a jogadora espanhola que deu nome a minha Alexa, a quem chamo mesmo é de Aléxia, com quem vivo brigando. Ela não consegue tocar uma gravação de “Help” com uma dupla americana cujo nome me esqueci. Mas isso é outra história.

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