Em tempos de Jogos Olímpicos e com a recente classificação de nossa Seleção de Basquete, lembrei de algumas histórias curiosas que fizeram a vida do Oscar, Oscar Schmidt, cruzar com a minha. Pela TV, ainda criança, assistindo à surreal vitória sobre os EUA no Pan-1987. Depois, já adolescente e montando uma pasta com as imagens dos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, daquela cruzada contra o Dream Team de Magic, Jordan e cia.
Inúmeras outras estórias, olímpicas ou não, mas sempre pelo Jornal, Rádio ou TV.
Na Rio-2016, estávamos por lá, Camilla, Pedroca e eu, quando ele e sua esposa de longa data passaram por nós. Ovacionado pelo público que ali se aglomerava, acenou e foi embora. De longe, uma fotografia desfocada.
Um ano depois, lá estava Oscar no “All Star Weekend” da NBA, sendo homenageado pelos fãs de Basquete do mundo inteiro. À época, fiz uma postagem numa destas redes antissociais e o nosso herói olímpico a comentou. Era a coragem que eu precisava. Finalmente, era a minha oportunidade de eternizar este momento. Pedi que autografasse algumas peças do Brooklyn Nets e hoje as ostento com orgulho.
Pode-se fazer todos os tipos de crítica ao jogador, à pessoa, ao palestrante Oscar Schmidt, mas não podemos duvidar que ele é um dos nossos heróis olímpicos, mesmo sem medalhas. Brasileiro com orgulho, sempre defendeu o verde-amarelo com amor. Até outro dia era o maior cestinha da história do Basquete. Junto com Senna, posso afirmar que são os maiores ídolos esportivos da minha geração.
Outro dia, apresentei o atleta Oscar para meu filho, Pedroca. Contei as histórias do ser humano Oscar para ele. Naquele momento, Pedro, do alto dos seus 09 anos, decidiu que o “Mão Santa” seria o seu jogador preferido… e até recebeu um vídeo de incentivo aos seus primeiros passos pelas quadras de Basquete.
Por uma das ironias dos Deuses Olímpicos, tive inúmeras chances, mas ainda não conheci Oscar Schmidt. Nem naquele momento dos autógrafos, cuja explicação ficará para outro dia, quem sabe.
Por uma das ironias dos Deuses Matrimoniais, Camilla quem teve a chance de conhecê-lo recentemente numa palestra corporativa. Chorou. Emocionou-se. Ganhou uma bola autografada. Eternizou-se por toda uma Família…
… até a minha próxima tentativa de conhecer o “Mão Santa”!