José Guilherme Vereza

Crônicas publicadas no projeto.

Panem et butyram et circenses

O celular tocou cedo, mas eu já havia acordado. Esses Jogos Olímpicos estão mexendo com meu relógio biológico. Jamais com meus hábitos. Às 7:30 estava à mesa e de olho na televisão. Perto de mim, café com pão. Não o panem desejado, fresquinho, estalando, acolhendo a manteiga (butyrum) que se derrete toda por ele. Mas uma torrada integral com cereais, como me permite o sobe-e-desce da taxa glicêmica. Um tantinho

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Primeiros sentimentos

Linda a minimalista e adequada a cerimônia de abertura. Deu saudade danada da festa do Rio em 2016. Pena que o que se sucedeu não correspondeu à belezura que foi. Comovente a medalha de ouro do tunisiano na natação. Gratidão ao Paulinho camisa 7 do futebol por me ensinar que, ao contrário do senso preconceituoso comum, Exu é energia boa. Laroiê Exu! O orixá da comunicação e da linguagem. O

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Na Na Na Nan

Se sou capaz de verter lágrimas em inauguração de padaria, imagine em abertura de Jogos Olímpicos. Não falo da Rio 2016, quando me debulhei com o espetáculo que pegou em cheio meu orgulho do artista brasileiro e sua capacidade de fazer bem feito. Pena que aquele deslumbre foi um oásis na nossa civilização desértica de coisas que realmente dão um orgulho coletivo. Paciência. Se não ficou o legado prometido, ficou

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