Caio Junqueira Maciel

Crônicas publicadas no projeto.

HAICAIS OLÍMPICOS

Tão linda e flexível Rebeca recebe ouro e faz o impossível. * O que sobe, desce… mas bandeira brasileira é pra quem merece. * A locutora grita mas tão serenas as ginastas: ninguém se irrita. * Aquele cão mítico com cem olhos assistem aos jogos olímpicos. * Nadar borboleta na piscina das palavras sem bobear nas letras. * Em poucos segundos correr os cem metros rasos em temas profundos. *

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FALAR DE ARTE NO DUARTE

Imaginemos um bar que é também mercearia, daquelas bem suburbanas. Ali se vende tudo e, aos sábados, TV ligada, se vê de tudo. Pois é, em tempos de Jogos Olímpicos, lá na Mercearia do Duarte, pros lados de Venda Nova, na Grande BH, a turma está de olho na Rebeca, na Simone, na Beatriz, todos aquelas lindas moças cor de bronze que cobiçam também a prata e ouro. Mas há

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OURO FALA

Tudo o que Bia é ouro. * Paris não é tão longe: onde Judas perdeu as botas. Paris é onde o judô nos deu medalha de ouro. * O ouro fala, Beatriz ousa, Beatriz Souza: A Bia que brilha faz Israel ajoelhar-se. * Allons femmes du notre pays. Marchons marchons, com Caio Bonfim, enfim, primeira medalha de prata nessa modalidade. * Le jour de gloire est arrivé: merci, Caio; merci,

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REBECA, A INESQUECÍVEL

Pronto: acabou a polêmica. Inesquecível mesmo não é a Rebecca de Alfred Hitchcock ou de Daphne du Maurier ou da Sucessora, de Carolina Nabuco. Ficará eternamente inesquecível é a brasileirinha Rebeca Andrade, medalha de prata, coração de ouro. * O livro da britânica Daphne inspirou o suspense de Hitchcock. Mas bem antes, Carolina havia escrito A sucessora. Só que bem mais antes, José de Alencar escrevera Encarnação – o mesmo

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DE BRONZE E DE GÁRGULAS

Será que, em plena Olimpíada, nós, brasileiros, voltamos à Idade do Bronze? Conhecido como o último período da Pré-História, a Idade do Bronze caracterizou-se pela descoberta dessa mistura metálica de estanho e cobre. Não estranhe o leitor, este texto não cobre árida matéria de História ou Química: quero é fazer uma liga com as medalhas de bronze que o Brasil tem ganho nos Jogos Olímpicos. O Brasil, principalmente no futebol,

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DOMINGO DE MISSA?

Antigamente, domingava indo à missa, depois ia jogar bola até chegar a hora do almoço, com a tradicional macarronada. * Hoje, raramente vou à missa, mas descobri a mesma rima para completar meu domingo: domingo de Rayssa, domingo de Larissa. * Medalhas de bronze para ambas, com sabor de ouro ou prata. * Larissa no judô, venceu uma italiana campeã mundial, aliás muito parecida com a brasileira. Foi comovente o

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SONETOLÍMPICOSONETOLÍMPICO

Luta, surfa, corre, mira, nada, joga, ergue, abaixa, pula, boxa, soca, atira, salta, encesta, acerta, marcha. Treina, sua, esforça, chora, perde, ganha, ri, gargalha, cai, levanta, treme, cora, lança, dança, vence, falha. Triunfa, machuca, chuta, entrega, controla, insiste, respira, espera, escuta. Bate, rebate, resiste, gira, cavalga, compete, abraça, brilha, repete: rema, veleja, desansa, pedala, agarra, derruba, urra, suspende, geme, torce, aplaude, surpreende, se solta, relaxa, se assusta, abala. Sobe, desce,

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O QUE NÃO PODE NO PODIUM

O QUE NÃO PODE NO PODIUM São rígidas as regras que vão cercear certos comportamentos dos atletas nos Jogos Olímpicos. * Nos uniformes, proibida qualquer indicação de bebidas partidárias ou de políticos alcoólicos. * Nas piscinas, nenhum brinquedinho de patinho ou qualquer outra ave ou bichinho que frequente água. Submarino amarelinho nem pensar. * Rigores maiores aos privilegiados que irão subir ao podium, tanto para ouro, prata ou bronze: *

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UM FLORETE PARA OLÍMPIO NORONHA

UM FLORETE PARA OLÍMPIO NORONHA Não sei se vocês sabem, mas no Sul de Minas Gerais há uma cidadezinha, com menos de 3 mil habitantes, denominada Olímpio Noronha. Mas, se computarmos os Noronha espalhados pelo Brasil e pelo mundo, há de convir que a cidade se desdobra em arquipélagos e chega até ao antigo reino das Astúrias. A origem dos Noronha é espanhola, esse sobrenome tem o significado de energia

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SENHOR MOURA NO FEITIÇO MINEIRO

SENHOR MOURA NO FEITIÇO MINEIRO Bons tempos quando eu ia à Brasília e frequentava o Feitiço Mineiro, do saudoso Jorjão Ferreira, meu conterrâneo cruziliense. Um dos habituais frequentadores era um tal de senhor Joãozinho Moura Vilela, revendedor de pedras de São Tomé. Ele gostava de discutir. Não importa o assunto, ele já entrava de sola, discutindo. E gostava de ser do contra. Detestava unanimidade, segundo a filosofia de um de

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