Antigamente, domingava indo à missa, depois ia jogar bola até chegar a hora do almoço, com a tradicional macarronada.
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Hoje, raramente vou à missa, mas descobri a mesma rima para completar meu domingo: domingo de Rayssa, domingo de Larissa.
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Medalhas de bronze para ambas, com sabor de ouro ou prata.
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Larissa no judô, venceu uma italiana campeã mundial, aliás muito parecida com a brasileira. Foi comovente o abraço das duas, entre lágrimas. Como também as lágrimas do prateado William Lima, no judô masculino, após perder de um imbatível japonês.
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Minha torcida maior foi pra brasileirinha do Skate, Rayssa Leal, bem legal em suas manobras. Bronze que soa como bimbalhar de sinos. Como é bonito ver Rayssa deslizar, como um sol a raiar, como um orvalho caísse.
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Agora, quando for à Criciúma visitar meus netos, ficarei mais atento aos jovens que praticam o skate no paço municipal. Porque cada jovem que pratica um esporte é uma espécie de esperança raiando.
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Caio Junqueira Maciel
Caio é o nome literário de Luiz Carlos Junqueira Maciel, nascido em Cruzília, em maio de 1952. É mestre em Literatura Brasileira pela UFMG, onde dissertou sobre a poesia de Dantas Mota. Publicou livros de ensaios, poemas, contos, crônicas e tem parcerias em vários Cds como letrista do compositor Zebeto Correa, com quem compôs o álbum Trilhas da Literatura Brasileira. Autor do livro Floresta, pela editora Conceito, na coleção “BH: a cidade de cada um”. Viveu em Portugal, daí resultou seu romance Um estranho no Minho. Aposentado, vive em Sabará, MG.
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