Estivemos em Paris há alguns dias, eu e Ligia minha mulher. E posso afirmar que Paris é uma festa e um grande canteiro de obras: olímpicas.
Minha Notre Dame, a atmosfera de Paris tá carregada de tratores, guindastes e futuras medalhas. Obras à droite e à gauche.
A gente entra no metrô e, antes de se deparar com os pick-pockets, já vai sendo avisado que as estações tais e tais estarão fechadas.
A Place de la Concorde, vamos concordar, é provavelmente o espaço mais interditado da cidade. Levantando poeira por toda a Champs-Élysées, mostrando que muitos arcos do triunfo deverão ser levantados a partir deste julho, por todo o planeta.
Sem querer nos gabar, mas na nossa pré-olimpíada a Lígia e eu batemos vário recordes:
– andamos mais que uma maratona, muitas vezes na velocidade de uma marcha atlética
– enfrentamos e saltamos obstáculos uns atrás dos outros, mas não fugimos da luta
– marcamos homem a homem, mulher a mulher, os altos preços, conseguindo derrotar alguns deles
– e nos intervalos espetaculares pausas em vários cafés, como no Les Deux Magots, comme il fault
Afinal podemos ser olímpicos mas não somos de ferro.