Flávio Viegas Amoreira

Crônicas publicadas no projeto.

Termópilas

Nesse frio paulista , alinhavando essas ruminações sobre o estado das coisas , afinal a crônica é a poesia de bermudas e somos capazes de ter alguma leitura atenta dos dias que correm como nunca pelo ponto de vista do esporte : aliás outro nome para espetáculo , vibração, alguma beleza entrevista…. tenho com meus botões e sinapses que além da partida, placar, ´score´, da pontuação estrita o que temos

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Tempos Líquidos

Sorriso franco, moço de luta e gratidão ao mundo tudo conspirou para medalha de ouro na praia de nome já radicalizante : Tsurigazaki ; esses jogos olímpicos parecem consagrar gente de boa do bem meu sobrenome Viegas mas sem pieguice da ´fadinha´ ao argonauta potiguar chegou a hora dessa gente bonita mostrar seu valor !  Surf & skate tem mesma raiz deleuziana ( sempre de bom tom citar o pós-estruturalismo

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Da fria abertura

Cansado de tecnologia procurava gente na multidão. O laser e os hologramas já não impactam faz quarenta anos & cansei de meu casamento com Lara Croft: dai-me o humano por favor o demasiado humano ! por favor! porque do primeiro Nietzsche a gente nunca esquece ! desde o ursinho Misha ou o Paulinho da Viola cantando Hino Nacional Brasileiro com o Zeca Pagodinho  salve salve ! o que me move é

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Sofrência: da beleza em Lucão & Lucarelli

Não ! não cultiveis a tosca rivalidade com os argentinos…. tanto curtimos Piazolla os contos de Cortázar para dar alimentar os arroubos anti-portenhos em Copa do Mundo : nunca me peguei com esse sentimentos hostis em prejuízo do sonho continental de libertação latino-americana! já não basta o imperialismo ianque Eduardo Galeano ? que por sinal era uruguaio , cronista maior de todas as partidas e expôs todas as veias abertas

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acaso objetivo

as olímpiadas me proporcionaram raras metáforas , possibilidades de significação, analogias e sempre pediram olhar desatento das coisas de maior peso por vezes essas que aparentam sem compromisso….esporte me soa como a nudez dos índios numa floresta densa : implosão sujeito objeto , a entrega ao acaso sem aparas… todo envolto em compromissos literários , pendências do intelecto entretenho com uma prova ou partida feito Clarice Lispector indo a feira:

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Suecas

Veio da Suécia boa parte de minhas super divas: cultivo-as afetadamente como sói entre personagens de Manuel Puig: Ingrid Bergman, Anita Ekberg, logicamente Greta, simplesmente Greta que entre um intercâmbio e outro pelos inefáveis projetos do ´´American Fields´´ nos faziam teleguiados do Tio Sam lá pelos anos 70 e logicamente não cai nessa esparrela cultivando o charme europeu do cinema com maior realeza do estrelato íntimo de minhas pupilas nada

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tranzmoderna

Em toda disputa , controvérsias. Ainda um enigma bater o martelo sobre autoria da deliciosa definição literária: ´´O romance sempre vence por pontos, enquanto o conto vence sempre por nocaute.´´ Epigrama que vale toda chatice da teoria jakobsiana quem o teria disferido na mosca? O boxeur Hemingway ou o dândy platino em Paris Julio Cortazar? Fico sempre ´encafifado´ como um juiz disposto ao VAR sobre critérios de avaliação crítica sobre

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crônica tranzmoderna

por não entender nada esporte procurava saber tudo de algum certame prova competição especialmente quando no salto livre natação coxas grossas dos rapazes as dobras músculos salientes dorso torso toda aquela parafernália palavrosa que um intelectual das letras estranha ao deparar com medidas saques radicalidades de pulos peripécias : portanto centrava-se dos olhares de triunfos da ternura ruiva dum armador irlandês nos punhos cerrados de negros valentes em todo amor

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